Um italiano participa de uma revolução solitária contra as acusações de fascismo contra os italianos no Brasil.

Macchezzi: Ó grande e imponente governo Vargas! Como podeis perseguir tantos ítalos-brasileiros! E sob tantas falsas acusações! Fascista, digo pois, sois vossa genitora, senhor Vargas!! Somos homens de bem, vivendo no Brás, com nossos negócios e nossos jogos de Bocha! Largai de nossos pés, senhor Presidente!

A polícia prende Macchezzi, o ítalo-rebelde. Vargas torna-se consciente das palavras do revoltoso.

Vargas: Ouço suas palavras com atenção, Macchezzi! E surpreendo-me com tanta hipocrisia! Sois um abusado, não contribui para mudar a imagem sua e de seus compatriotas do eixo, que insistem em destruir nossos pilares sociais! Ó italianos que há tanto tempo parasitam nossa pátria, deixai-nos em paz, e não retornem jamais! Não confunda a nacionalidade brasileira com vossa adaptação a nossa cultura! Saiam, ó europeus criadores de contendas!

Macchezzi: Italianos só contribuíram para o pilar brasileiro! Trabalhamos em vossas fazendas desde tempos muito antigos, chegamos em épocas difíceis para salvar vossa pátria, na época que perdiam milhares de mãos-de-obra! Ingratos e exploradores, expulsar-nos agora farás? A nação italiana, no Brasil, reinarás! Com respeito e paz, ao contrário do que pregas, senhor Vargas! Seu fim não será nada agradável, e toda a nação italiana FESTEJARÁ diante de sua derrota, ó anti-democrático ditador!

Os policiais reprimem a tréplica do italiano, e Vargas se banca ante a figura inferior que Macchezzi agora representa.

Vargas: Não reconheces seu lugar, ladrão de nações? E não reconheces o MEU lugar? O lugar que todo brasileiro ocupa diante a Itália, onde seu povo nem a reconhece como pátria amada e dela só se evacua? Olhais para vós e envergonhe-se; Não sois exemplo nenhum de amor à pátria, a tua vossa senhoria já esqueceu. E nada mudará tal realidade, não reconheceis isso, despatriota?
Duvido mesmo que sejais um fascista. Se fosses, amaria seu país. Soltem-no, policiais, esse é só um revoltoso contra nosso governo. Padecerás muito em breve, junto com sua pátria renegada. Não ofereces riscs a nossa pátria. Nem façam registros desse episódio. Deixem-no livre, como se nada tivera acontecido. Talvez refletirás sobre o que foi dito, e volte para sua terra, desinfetando nossa morada. Será um bem para nós, a grande e unida nação brasileira que surge diante tempos obscuros, pronta para brilhar e reinar sobre toda a eternidade!

Macchezzi desaparece no horizonte, com ar de injustiçado. Vargas percebe que suas palavras não o fizeram impacto, e pensa se o que foi dito sobre o italiano realmente é verdade.
 
No começo do ano passado, Cleber, nolaboratório de informática, enquanto aprendíamos Excel (note só como todos prestavam bastante atenção na aula naquele momento), escreveu um diálogo muito produtivo no bloco de notas. Infelizmente, não conseguimos salvar ou coisa parecida, portanto vou escrever mais ou menos o que consigo lembrar de cabeça do texto:

"Pessoa 1: Eaew cara, beleza, quanto tempo!!
Pessoa 2: É mesmo cara! Quanto tempoo que agente não se vê!
- Onde você tá estudando?
- Ah, eu tô estudando no Martin Luther King, e você?
- Que coincidência cara! Eu também! De que sala você é?
- Eu sou do 1°C e você?
- Eu também cara! Nossa, que coincidência! Aonde você senta?
- Eu sento na primeira carteira da segunda fileira, e você?
- Cara, eu também, que coincidência! 
- Cara, eu acho que eu sou você.
- Também tô achando cara..."

Claro que o texto original é bem mais divertido. O conflito entre duas pessoas, discutindo se elas são uma mesma pessoa, essa vai entrar pra história! Grande Crebs!